Marcos, 23 anos, namora a Di, tem uma gata chamada Sofia. Adora música, cinema, HQs, livros, séries de TV, videogames e tudo que é gadget.
Estuda cinema na FAAP, tenta fazer filmes e assiste tudo que tem chance.
Acumula CDs, DVDs e HQs pela casa.
Sonha em ter um quarto só de depósito. Toma banho quente até no calor e água gelada e sorvete até no frio.
Paulista, paulistano e são-paulino.
Fã de mais bandas e filmes do que dá pra citar. (é melhor perguntar)
Fazia muito tempo que eu não jogava um RPG. O último havia sido Tales of Symphonia, também para o Gamecube e também feito pela Namco. E apesar de Tales ser fantástico, eu queria algo com batalhas por turnos. Como as opções de RPG no Gamecube são poucas (e eu tenho problemas em jogar o PS2 por longos períodos de tempo, por algum motivo), acabei comprando Baten Kaitos. Esse era um jogo que quando foi anunciado me deixou bem empolgado. RPG, gráficos lindos e feito pela equipe Monolith, os mesmos que fizeram o jogo de PS2 que eu mais quero jogar (Xenosaga - uma gande saga espacial que envolve diversas questões filosóficas e coisas do gênero). Quando eu descobri que as batalhas eram feitas por cartas, no entanto, eu desanimei. Nunca gostei desse negócio de batalhas por cartas. Mas como eu já disse antes, a falta de bons RPGs me empurrou para Baten Kaitos. E eu me surpreendi. A história não é tão profunda como parece ser a de Xenosaga, mas para aqueles que jogarem por um bom tempo, ela oferece reviravoltas muito interessantes. Outra coisa que me chamou a atenção foi o design das fases. Especialmente em um mundo chamado Mira. Lá, todas as coisas são malucas. Há uma cidade de doces e outra que nos remete a Katamari Damacy, pelo visual. Existe uma dungeon onde de repente o jogo vira um labirinto 2D como em Pac-Man, inclusive com sons característicos da época. E a fase mais inventiva é sem dúvida uma na qual você atravessa um labirinto de espelhos. Ao invés de ter a visão de 3a pessoa em 3/4 normal, você vê apenas fragmentos, cada um mostrando um pequeno ângulo do labirinto, e aí você tem que se virar. Acho que é o design de fases mais inovador que já vi em um RPG. Até as batalhas de cartas são legais. As cartas possuem a essência dos objetos que estão nelas, assim você pode carregar muita coisa com apenas um baralho (o que é bem pensado). O mais legal nisso é que os objetos nas cartas evoluem e envelhecem. Frutas verdes, que dão dano a quem comer, amadurecem e ficam boas. Depois disso elas apodrecem e voltam a causar dano. Isso é só um exemplo, essas coisas acontecem o tempo todo. Também é possível fazer combinações com as cartas, conseguindo cartas novas. Exemplo: queijo + vinho = fondue de queijo. No momento, estou tentando fazer fogo + frango = frango assado. Além de tudo isso, outra novidade em Baten Kaitos é o seu papel na trama. Aqui você não é Kalas, o herói que salvará o mundo etc etc etc. Você é você mesmo. É isso aí! Você entra seu nome no começo do jogo e Kalas percebe sua presença. Ele sabe que você está lá e não é do mundo dele. O jogador age como um espírito protetor para Kalas, aconselhando e escolhendo o que fazer (é claro que você controla o movimento do personagem também). Com certeza é um jogo que superou minhas expectativas. E o melhor de tudo é que ele é longo. Já estou com 30 horas de jogo (ao longo de quase 3 meses, sou muito lento nessas coisas) e o jogo não parece perto do final.