Marcos, 23 anos, namora a Di, tem uma gata chamada Sofia. Adora música, cinema, HQs, livros, séries de TV, videogames e tudo que é gadget.
Estuda cinema na FAAP, tenta fazer filmes e assiste tudo que tem chance.
Acumula CDs, DVDs e HQs pela casa.
Sonha em ter um quarto só de depósito. Toma banho quente até no calor e água gelada e sorvete até no frio.
Paulista, paulistano e são-paulino.
Fã de mais bandas e filmes do que dá pra citar. (é melhor perguntar)
Hoje eu e a Di assistimos Melinda e Melinda, o "novo" filme de Woody Allen. Digo "novo" porque ele já não é tão novo, já que ele já lançou um mais recente em Cannes, este ano. O cara não pára de filmar. E se a qualidade não é constante, mesmo os piores filmes dele são ao menos divertidos. O tal novo filme, aliás, traz Scarlett Johanson no elenco e foi bem elogiado, pelo que pude notar. A idéia deste Melinda e Melinda é bem interessante. A partir de uma idéia simples (uma mulher chega de repente em um jantar que um casal está dando, sem ser convidada), são desenvolvidas duas histórias, uma trágica e a outra cômica. O desenvolvimento das das também é muito interessante, mas ao final do filme fica claro que ainda que o diretor saiba fazer (e muito bem) ambos os gêneros, ele se sai muito melhor na comédia com traços de tragédia do que na tragédia com pitadas cômicas. Outra coisa que fica clara (ou ficaria, caso ainda houvesse alguma dúvida) é que Woody Allen *sabe* conseguir a interpretação que ele quiser do ator que ele quiser. A exemplo do que havia acontecido com Jason Biggs no seu filme anterior, Igual À Tudo Na Vida, Will Ferrel está idêntico ao próprio Woody Allen, desde os trejeitos até a maneira de falar. De resto, é um bom Woody Allen. A mesma New York, a mesma trilha jazz, as mesmas situações absurdamente normais, e os mesmos diálogos primorosos. Não é tão bom quanto o filme anterior, mas é um dos melhores dentre seus mais recentes. **1/2 (não posso dar nem 2 nem 3 estrelas)